Silêncio!
A solidão deve ser entendida
Sob a luz da imensa pureza do céu,
Que envolve todas as criaturas
Numa simplicidade fraterna.

Ainda há tempo para amar,
Até queimar o peito n’uma
Labareda prazerosa de prazer?
Ah, o fogo da paixão!

Esse instante de nada,
Revelando a dor;
Revelando a miséria,
Alguma coisa da escravidão humana!
 

Jairoberto Costa
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