A caminho... e pelo trabalho

A caminho... e pelo trabalho

 
 
Sei bem que nem todos podem estar igual,
Mas irrita-me ver desperdiçado tanto potencial,
Tanta luta, sangue somente pelo que é material,
Na corda bamba o equilíbrio é o fundamental.
Olho a senhora das limpezas, com cara de funeral,
O senhor de fato que não olha ou me vê como igual,
Senhora que tresanda a perfume, presente do natal,
As caras desoladas e a preocupação com o crucial.
Olho a cegueira colectiva, dizem ser coisa natural,
A Falta de uma mão amiga numa cara triste por sinal,
Discussões de família, a crise conjugal, coisa normal;
Desalento na cara de um homem sem poder paternal,
Encostado na esquina, cara séria, já não espera o natal,
O Desgosto do corpo, uma alma sofrida à espera do final,
Nem as suas rugas vividas as vê como beleza divinal,
Uma cara que já foi traquina e não lembra seu valor real.    

Uma breve descrição do que vejo....

Um abraço alegre!!

Para quem visita e não escreve!

Caminhante Lunar

A caminho e pelo trabalho...

Bruno Dias
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