Monó....amor


 
Ele:
Quero saber como estás! É só curiosidade,
De alguém que se preocupa de verdade.
Eu:
Onde estás? Mostra-te para te poder falar!
Ele:
Não, se me mostro poderás não acreditar…
Eu:
E quem é que se preocupa com o meu ser?
Quem se preocupa e nunca o posso ver!?
Ele:
Não precisas de me ver, faço parte do teu ser!
Vivo em ti, poucas vezes me vistes aparecer.
Eu:
Sei, mas de momento não te estou a reconhecer!
Ele:
Não pode ser, alimento-te desde o amanhecer.
Eu:
Desconfio que comigo estás a gozar ou brincar.
Ele:
Não, é só receio que de mim possas desconfiar.
Eu:
Raio de ideia haveria de morar na tua cabeça.
Como podes ter a certeza que não irá resultar?
Ele:
Não desconfio, é mais cómoda esta forma de estar!
Eu:
Mostra-te, pode ser que nunca mais te esqueça.
(Sinto que ele mesmo escondido deslumbra...)
Mostra-te, sai dessa desgastante penumbra!
Ele:
Que garantias me dás, serás que as asseguras?
Eu:
Nessa sombra tens razão de ser? Estás às escuras!
Quem és? És a verdade, a mentira, a saudade?
 
Ele:   Nenhuma delas, eu sou a mistura…
O grande sentimento que à muito perdura,
O sentimento que guia a humanidade,
Somente me poderás sentir, essa é a verdade!
 
Eu:
Porque não dissestes logo… já tinha saudades!

 
 

Um sorriso, uma palavra de amigo para quem passa por aqui...sozinho!!

Para sorrir sempre...
É necessário ser valente...

Algures entre a mente e o coração...

Bruno Dias
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