Quanto tempo se passa?

 
Quando penso no Irracional
Percebo que este se equivale a mim.
Cada hora em que vejo o tempo,
Imagino toda a distância em meus pensamentos.
Com toda a tristeza
Fico cansado de ver o que não se poder ver
E mesmo assim, ainda corro atrás do nada.
Quem pode ser tão soberbo?
Quem pode ir atrás da linha do horizonte,
E disser quem é você, pois nunca vê?
É simples disser o que ocorre nos pensamentos quando não se sabe interpretá-los.
É fácil disser que tudo é tão tolo assim.
 
Eu digo que a beleza dela ultrapassa os limites do céu,
Digo que a risada dele é mais bela do que o cantar dos pássaros,
Seu sorriso é
Mais cintilante do que o raio do sol veranil em Turim
Seu Semblante gela meu espírito
Como o inverno em Florença,
A inocência dela recorda-me das doces crianças
Correndo envolta do jardim,
“Toca mis sentidos cuando toca mi mano”
Meu imaginário flutua quando abraço aquela Guria
E meu coração dispara
Só na mera impressão
De tê-la visto nas ruas movimentadas.
Ela é perfeita...
Ela é a Divina obra de arte,
Uma ilusão a francesa,
Um paraíso em um vaso de plantas,
Um Oasis em meio às geleiras.
Ela é a beleza divina
Na forma superlativa,
Distinta de tudo que minha menina já viu.
 
Digo a Todos
Mas não a qualquer um:
A perfeição não está em meus olhos verdes
Mas fui ao céu quando a conhece,
Cri...
Que este era o meu limite
Aprendi...
Que não era
Ela...
Era o meu limite.
Fui além do que poderia
E no posterior
Posso até disser:
Quando se tem asas
Pode-se querer chegar aos céus,
Mas saiba que no fim do azul
Há uma escuridão sem precedentes,
Um frio sem calor Humano
E o ar,
Que costumavas a respirar
Já não existe.
Porém, afirmo e reafirmo:
Fui ao céu
Então vê anjos
E agora meros mortais
Não me impressionam mais.