Quando saíste por aquela porta,
Tornaste minha vida quase morta,
Deixando tão somente no sofá
O que fomos e que hoje já não há...
Levaste, em meio a minha solidão,
As fantasias sãs de um coração,
A esperança que o sonho nos produz,
Dando, em troca, o martírio desta cruz...
Porém, o teu perfume pelos cantos,
Aquele olhar esquivo, os teus encantos,
Ainda estão aqui, na minha frente,
Pois deles vou lembrar eternamente!
Luiz Carlos
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