Eu não quero que, ao menos, tu me ouças,
Pois, não passo de um rude e tresloucado,
Nem que me vejas, ao léu, jogado a poças,
Não me dispense o tal gesto, sou arrogado!
E não aceito que me trates de outra forma,
Que não seja a descrita aqui. Eu contesto:
Não mereço e não desejo qualquer norma
Que me traga benefício, pois, não presto!
Sentencio que o meu pranto não se acabe,
E só machuque a mim que não te fiz feliz,
Rejeitando o teu amor... Tu bem o sabes!
Quando tu, irremediavelmente, tanto quis
Conquistar o meu amor houve um desabe...
Por isso, pago, assim, o mal que eu te fiz!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 04 de agosto de 2008
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele