Na pujança da matina à vez primeira
Eu senti o teu perfume embriagador,
E não tendo a destreza companheira,
Facilmente eu me rendi ao teu amor!
Eu pensava que era forte por demais
Em matéria de amar, e até apostava
Que não fosse presa fácil, e ademais
Numa mulher me fixar eu duvidava!
Mas, tu tinhas uma rara compostura,
E, minando toda a minha resistência,
Transformou-me numa pífia criatura!
Só aí eu entendi que pra imponência,
Os encantos, a atração e a formosura
Femininas não existe a concorrência!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 25 de agosto de 2008
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele