A lei da noite (soneto)

A lei da noite (soneto)

Humildes e lindos fins de tarde
destacava-se o rosa do arrebol.
Sobre o púlpito altivo e verde,
escondia-se calmamente o sol.
 
A noite sobrepunha-se sem alarde.
Aconchegado ao ninho os rouxinóis,
que do dia já sentem grande saudade,
sob o luar em vigília estão os girassóis.
 
Sombras da noite cobrem as campinas,
cada habitante noturno tem o seu papel.
A noite esconde perigos nas suas esquinas,
 
Caça e caçadores promovem um escarcéu.
É a lei da noite implantando suas disciplinas;
o fraco servira de alimento as aves de rapina.

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Jose Aparecido Botacini
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