Homens mergulhados nas paredes da mente

Numa luta anestésica de liberdade

Engolindo o veneno que antecipa o sono

Com sonhos invadidos por demonios

Blasfemando palavras desconexas

Enfraquecido por sedativos ingênuos

Mangas fechadas,

Punhos serrados,

Braços cruzados,

Sem amparo. Soltos da mão de Deus

Por não conhecerem pelo espirito

As idéias, as causas, os motivos,

De mãos dadas, buscando a razão,

E limpando a boca com a própia língua

 

 

Carlinhos White
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