O outro lado de um país chamado BRASIL
Moro em um país
Que muito se diz
Chamam de tropicais
Onde suas belezas aparentam nada igual
Não discordo
Em alguns pontos concordo
Mas vejo um outro lado a bordo
As indiferenças nas crenças
Verdades envolvidas no ponto de doenças
Pessoas correndo e morrendo de um mundo obsceno
Palavras, sentimentos se perdem em uns amontoados de lágrimas e lamentos.
Regras, diretrizes, normas se acalentam na mais fria participação do homem no seu raro momento.
Dor e ódio envolvem a mais pura criação de DEUS tornando o homem no bicho que mata , fere, desonra, desfigura, rouba, tira e atira na mais pura beleza.
A vida.
Acabam com uma, duas ou até três projeteis que voam a uma direção sem ao menos mudar a direção,
Aí pode ser um homem, mulher, criança ou quem o destino quiser.
É assim o meu país tanto endeusado pelos povos da nova e velha era
Vêem de longe trazem as riquezas nos seus bolsos e tiram os sonhos mais medonhos do ser.
Com seus idiomas mal falados consegue ser infiltrado na geração de pequenos seres com poucos dizeres levam para a suas camas, arrancam as suas mamas e as deixas tímidas com a pureza das meninas.
Seus olhos sugam a dor escondida na sua barriga onde o ser gerado vai ser mais uma vitima da vida.
Onde estamos que não vemos estas coisas e nos calamos para a voz silenciosa da mentira desonrosa?
Somos vitimas das regras, dos artigos, dos incisos, das jurisprudências que criam atalhos para a desobediência.
Uma regra é mudada por um detalhe que não se falhe e amontoa em salas e mais salas daquelas que por muitas vezes se calam.
Este é o nosso tão poético Brasil que abrimos os olhos e vemos ouvindo alguém chamar pela dor, pelo descuido, pelo abandono daqueles que se dizem ter amor.
Amor pelo respeito, pelo ser, pelo homem, pela figura humana daqueles que plantam , rega, colhe, escolhe, mas não sobrevive no país que é tão LIVRE.
José Renato da Silva Júnior.
19/05/2009;
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