Avalanche
 
 
Caem devagar
Começa de um estalo
Um sopro
Um nada
Muitas vezes de um talo
 
Avalanche...
 
Desce suave
Muitas vezes imperceptível aos nossos olhos
Silenciosa, determinada, sutil.
Passa por cima de tudo
Acaba o mundo
 
Avalanche...
 
Destrói sem dó e piedade
Tudo é sabor da crueldade
Só gritos de maldade
São justos, injustos.
Certos, errados
Bons maus
Tudo em comunhão com o grande mal
 
Avalanche...
 
Rios e riachos chorando
Se rebelando
Levando pontes, casas destruídas como se fossem nada.
Amontoadas uma a uma sem proteção
 
Avalanche...
 
Cenário rico da destruição...
 
 
 
José Renato da Silva Júnior
12/05/2009

José Renato da Silva Júnior (Ubaíra
© Todos os direitos reservados