Adormecida nas sombras da morte...
Livre para andar entre os campos
Do vale da morte
Sentindo o cheiro do sangue fresco
Como se fosse a última vez
Caminhar ...
Olhando os passos de quem já se foi
Cantar as canções mais mórbidas
Que jazem junto ao corpos pútridos
Deste cemitério
Nesse mundo tão sombrio
Apagar-se a algo é ilusão
Temos nossos sonhos afogados nas lágrimas
Que escorrem sobre nossas faces frias e pálidas
Aqui nenhuma alma conhece a paz...
Nenhum homem jamais ousou nos tocar
Pois num tornamos feios, esquisitos e podres.
Somos temidos e
ao mesmo tempo tão inofensivos!
Somos aqueles que todos temem se tornar...
Somos mais que almas...
Defuntos!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença