Vendo o ar nessa noite
A sua brisa vem para o meu paladar

No vago amplo sentido de imensidão
Em poesia lírica, ou de açoite,
Saber que olhar para você, não é em vão
Só se somente for tudo que respirar,
Aparentará, mas não será como o seu perfume.
 
Ri de uma maneira que ainda não sei,
Onde posso apenas tentar sentir,
Sem meras pressas o seu sorriso,
Assim devagar, e calmamente, o que tentei,
Debruçar sobre seu cerne cativo,
Onde ali buscar você, eu posso.
 
Faço então olhar para céu
E ver chover quando que se quer sol,
Ressoo denotando, purezas plenas,
Raizadas talvez sobre ti,
Em poucas fontes ao léu,
Infinitas palavras grandes, mas pequenas,
Radiadas pelo seu brilho arrebol,
Assim é você, e assim lhe vi.