Abro a porta do amor para que a dor
possa ser minorada diante do desafio,
lenitivo que cura a ferida do rancor
deixando a ternura como vento frio.
Fecho a porta do egoísmo que cega
para a necessidade e a paz enaltecida,
tirano dos desejos que ao ser sega
e solitário passa a vida embrutecida.
Deixar a porta entreaberta para o sol
da alegria que eleva em esperança,
para que todos vejam a beleza do arrebol.
É entrar e sair sem apego, como criança,
do mundo interno e externo seguindo o farol
da intuição que nos guia com segurança.
Ana Maria Pupato
ANA MARIA PUPATO
© Todos os direitos reservados
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