No Teu poema, eu vejo marcas tristes de uma vida sofrida
sinto dores e feridas, traços de tormentos e rancor.
No teu poema, escuto vozes de socorro
tento mas não vejo choro
em vão, já não consigo te ajudar.
No teu poema, eu vejo versos em branco
em linhas tortas vejo prantos
saudades de uma vida que passou.
No teu poema, existe um grito mudo e aprisionado
refém de um medo triste, do passado
uma vida, que não pode se viver.
No teu poema, existe um lar sinistro, uma casa escura
tristezas e angustias sem ternura
uma janela, que só dá pra ver o mal.
No teu poema, o sol já se perdeu no mar
a lua nem se quer venha brilhar
estrelas que já não existem mais.
No teu poema, a tarde é escura e a noite é fria
enquanto você sofre e chora, acaba o dia
o dia passa, sem se ver o que passou.
No teu poema, eu vejo falta de amor e muitas brigas
tapas, porradas , muitas feridas
falsidades, adultérios e até desilusões.
No teu poema, existe um rio de solidão
um mar de sofrimento em sua paixão
paixão arrependida, que não volta mais.
O seu poema tirste, hoje jaz
em túmulo eterno de imortais.
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