Isenta da paixão e do eterno egoísmo,
Que emolduram sempre a maioria dos amores,
Sublime em virtudes, dentre elas, o altruísmo;
Assim é a amizade, repleta de louvores.
Forjada em confiança e desprovida de rancor.
Fortificada em gestos de ternura e afeição,
Supera em simpatia e nobreza o amor,
Eternamente escravo das vozes do coração.
Nas horas de tristeza, desabrocha mansamente,
Sem nenhuma pretensão, só anseia servir.
Restringe as emoções ao plano do consciente,
Expulsa a melancolia e, consolando, faz sorrir.
Manter acesos os laços infinitivos dessa sorte,
Regando com simpatia, franqueza e humildade;
Viverá eternamente, e nem mesmo a própria morte,
Conseguirá destruir a verdadeira amizade.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença