Já não controlo meus sentimentos tão intensos e cálidos

Quando estou diante de ti, quando sou tomado por instintos.

Fico fora de mim, confuso, louco, perdido em labirintos

E sinto a fúria de um amor poderoso em meus seios pálidos.

 

O calor o qual me domina nenhum vento ou mesmo leque

Pode amainar, pois que é um calor flamejante, como o de fornalha!

É um amor tão colossal, tão infinito que me conduz à batalha

Pela conquista da amada pela qual não há quem não peque!

 

Ah! Como é intenso o que sinto! Como é puro e luzente!

Quero-te nua sem o pudor romântico, embora a ame ao extremo!

Quero beijar-te insano e revelar que isto o que sinto, eu não temo,

Porque és o anjo da guarda meu e que de amor, deixas-me demente!

 

Ao teu lado quero que o tempo entre em lassidão, fique lento,

Pois quero cada milésimo de segundo ao teu lado e ser romântico!

Sou poeta só teu e é à ti que componho o verso e o cântico

Os quais nutrem meu viver e alimentam o fogo deste sentimento!

 

Amada de meus sonhos, meu amor por ti abraçaria todo o universo!

Minha mente e imaginação navegam à deriva, como em um barco

Em alto mar perdido quando te vejo, ficam impulsionadas por um arco

O qual pertence a Eros, certamente, e que é tema de todo o meu verso!

 

Só observar-te é para mim suficiente e nunca me causa penúria.

Em ti, suspiro insano e sinto um místico e formidável calor.

És tudo o que me sufoca: Paixão, desejo, carinho e amor...

Mas morreria amando à ti neste amor tomado de tanta fúria...