Não importa quantos socos, chutes e cruéis lutas
Eu tenha que enfrentar enquanto estiver sob o cálido sol,
Sob a frígida e argêntea lua e sob o entardecer e o arrebol.
Eu estarei aqui, vivo, desafiadoramente, enfrentando sombras brutas.
Minha alma indômita, irrefreável e densa e profunda como as grutas,
Iluminará meu universo fortemente como o brilho de um farol
E mesmo que eu morra, viverei. Fisgado pelo tremendo anzol
Do idealismo saboroso e instigante como as doces frutas.
Estarei na brisa do vento, no grão de terra, no escuro do eclipse
E estarei aqui, de braços cruzados, mesmo que venha o Apocalipse...
Anjos me guiem, demônios se afugentem... Meu espírito é fremente...
Ater-me-ei à força que é só minha para proteger as fraquezas
Dos que me são caros e rasgando as entranhas de todas as naturezas
Voltarei quantas vezes forem necessárias como um sobrevivente!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença