VÔOS IMAGINÁRIOS

VÔOS IMAGINÁRIOS

VÔOS IMAGINÁRIOS.
 
 
Meu vôo é automático, é só começar a pensar.
As barreiras têm um propósito! De me fazer lutar.
Meu interior está brando! O silencio e o querubim
Marcas de um passado, passaporte presente em mim.
 
Escuto uma música que vem de dentro da minha alma.
Fecho os olhos e imagino um mundo de paz e harmonia.
Seleciono algo inesperado para um dia de domingo.
Creio que habito lugares inusitados com essa sinfonia.
 
Sou o universo, sou o inverso do verso que vivo.
Levito impunemente ao som de um violino irreal
Danço a canção que toca no meu interior. Sou riso.
Sou o espaço do vento que sopra meu astral.
 
Então eu reavivo meus sonhos existenciais.
Capturo imagens de uma borboleta azul. Azul.
Alcanço vôo inacreditável que transcende meus locais.
Corro seguramente para um caminho! Vou para o sul.
 
Minha íris tem o brilho das estrelas reluzentes.
Pertenço ao tempo! Pertenço a mim e a alguém.
Mergulho nesse mar! Velocidade cabível e pertinente.
Melhor é navegar entre a alma e o meu além.
 
Ardentemente vou coexistindo loucamente minhas situações.
Faço histórias reais, imaginárias e secundárias ao meu agora.
Respiro! Respiro a vida como ela me oferece! Tenho ações.
Por isso, vôo na altura que posso. Tudo na minha hora.
 
Soraia.

Meus vôos, hora razantes,
hora profundos, mas sempre um
vôo perfeito para o meu universo.
Dele sai o meu sonho..
Agora eu vou voar

no ar