Não foi como o sonhador
queria pra seu viver.
Nem foi como como o sofredor,
que achava melhor morrer.
Foi como tinha que ser,
como devia ter sido.
Ninguem deixou de viver,
por mais que tenha sofrido.
E o querer, não querer
que sempre envolve o amar,
na eterna busca pra ter,
a chance de um olhar.
De receber algo assim,
como um quem sabe, talvez.
Um bem querer ou um sim,
e se encantar de uma vez.
Ou desencantar-se também,
por não ouvir o que quis,
aí um vai, outro vem
num desencontro infeliz.
Mas se encontram os que vem,
com aqueles que já se vão,
completam-se no que não tem,
com paz, com amor, com paixão.
Santa Cruz Cabrália - 2008
Lannes Alves de Almeida
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados