Pesadelo Infiltrado


 
Alagado de sentimentos profusos
Essa indigestão não brilha mais tão forte
Quanto os olhos verdadeiros da realidade
Confusa, estuprada ou caolha
Nem a piscadela da vida refugiada em cântaros obscuros impregna mais na mente
 
Estes pesadelos estrambóticos
Fugindo de zumbis aniquilados e famintos
Esta versão parece à vista detrás dos olhos
Acordado
Mas tão meramente igual ao real
 
Pelos zumbis na volta a circular pelas ruas
Nostálgicos como palhaços infelizes
 
Agora, outras cordas a dedilhar
Tão pequenas quanto às confusões estrábicas que há para se meter
 Mas mesmo assim
Difundem o inconsciente nessa imensidão de pensamentos enforcados
 
Infiltram-se estes pesadelos na Inocência de dormir
E deslocam-se entre diversões e torturas diversas
Mas o que serão afinal?
Um desastre futuro ou uma demonstração do (ir) real itinerante?
 
As tentativas de outros sonhos
Falhas e calosas
Até mesmo desastradas
Mas mesmo assim, a vontade de voar em outros céus e novas angustias permanece
 
Intacto em devaneios diários
(In) concretos até então
E nisso, nenhum medo
Tão pouco impressionante...
Pois um ‘futuro’ já é programado em caso de derrota
 
CA-K:
16/06/2008
 

Estes zumbis que me atormentam o sono...

Serão a demonstração dos transeuntes da vida ou os desastres futuros?

Ai, ai, ai...

Mas ah... Nada muito chocante!

(...)

CarbonKid87
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