Um convento de desconexos
Pensamentos ligeiramente abstraídos e colados
Atitudes relevantes, explosivo num acaso
O saber domar a própria solidão
E a catástrofe de uma eclosão infeliz
 
Com frio nos pés e nos restos
Esta temporada de solidão com certo desprezo
Entre longitude e amor
O que separa, parece ser o que une...
 
Na rua, sem fascinação alguma
O devagar lampejo destas asas quebradas
Com repetitivos pensamentos
Refere-se a um fim amargo
 
Outra taça de angustia
Apenas mais uma...
Para andar por esta rua e desviar dos buracos
 
Outro beijo doce
E um céu pálido
Na depressão ou sorrindo
Apenas mais...
Mais uma ida
E a vontade de nunca voltar para casa!
 
Na realidade
A futilidade destas palavras
Não respeitam o momento alheio
Nem ao menos deseja voltar acontecer
 
Mas acontece!
 
E por estar sozinho a pensar
Os momentos que já foram
Não importam tanto quanto os que virão
E estes, para serem melhores, deveriam estar ligadas a imagens brilhantes e coloridas
Para uma melhor degustação de prazer intenso
 
É, mais um pio
E a corda estará preparada para o desafio!
Em tal desafio mirabolante
Nunca haverá volta para alguma casa...
 
CA-K:
17/06/2008
 

Docinho, docinho...

O meu futuro já veio munido de dispositivos de suicídio, em caso de desgraça total e imutável.

(...)

CarbonKid87
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