Tão elementar
Quanto ficar sozinho
Misturando as cores dos lapsos dessas crenças infundadas
Abstendo as últimas canções abertas
Comendo os dedos de garotos envelhecidos
E fazendo do trapézio rechaçado da vergonha
Uma diversão
 
E nesse existencialismo
Não morra nem tente observar as cálidas contorções dos vermes debaixo da sua pele
 
Exemplo desmitificado
A última chance de respirar para alguém
Enquanto alguma entidade clama por uma garrafa de vida escaldante
Pagando pelo preço
A infelicidade do nome das crianças sem os seus anéis de diamante
Derramam as vontades extracurriculares
 
A pele caiu, os olhos murcharam e o medo de ser sozinho aparece
 
A excentricidade da coisa
Exibida em um colapso benigno das vozes nos vidros rachados
Mostraram além do mar
Os rejeitos pós preto e branco do sentimentalismo
Voltando para a casa a pele escureceu um menino
Assustando as cinzas que se chocavam contra as pedras falantes
 
Seus viveiros de víboras cantantes
E cavalos sorridentes ao relento da sua alma perturbada
Mais uma vez, por mim e por ele nos cachos dessas mentiras embelezadas
O preço a pagar é maior que o seu medo de perder as coisas
Até mesmo de ficar sozinho no escuro celeste
E agonizar até que a verdade insegura apareça
 
CA-K:
10/06/2008
 

O que achar destas suas verdades que nunca se concretizam?

Uma ultima chance...

Abrir os vossos corações para vocês mesmo!

(...)