Que és tu, sono,
que não me alcança?
Perdido estás nas profundezas
do meu submundo.

Não me deixas descer
para teu resgate e
te ocultas atrás de
acelerados pensamentos
e memórias inevitáveis,
despertas
que ousam sempre
vagar,
em rodopios nebulosos,
e pousar
bem diante do meus
apagados olhos
de madrugada.

Sil de Jesus
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