presente sempre vem,

Em caixas com laços.

Esperando serem abertos,

E aproveitados.


Mas há,

Os que colocam em armários,

Esperando pelo futuro,

Com dizeres colados:

Aguardando o presente exato.

E os esquecem trancados.


E o tempo que é impiedoso e justo,

Em seus tic tac, tic tac...

Os colocam no passado.


Que quando abertos,

Não passam de embrulhos vazios,

Simples caixas com laços.