Vida! 

Essa antagônica experiência. 

Enlouquecida sanidade

Agonizante desde o momento 

Em que respiraste. 

Anseios de satisfações

Assim como no seio de uma mãe a sugar.

No passar do tempo sugados pelos despropósitos desumanizados. 

Morreu um idoso e nasceu uma criança,  novamente se tem esperança e, 

Tudo se repete e eu que estou no meio do caminho cansado 

Carrego meu fardo com menos certezas que antes.

Tenho que ir adiante. Não por escolha consciente isto não depende de mim. 

Também o mim é independentemente de eu. 

Me afasto, me ponho como observador então me vejo.

Quem nasceu foi eu com o enfadonha sina da expectativa. 

Quem morreu foi eu com a certeza de que não tenho domínio de nada.

Mas, bem que o queria confesso. 

Nígia Soares
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