Quando eu mostrar o meu rosto,
Cansado, maltratado pelo tempo,
Mas que carrega aquela nobreza,
Envolvido num brilho de luz,

Quando virem minhas mãos,
Tarimbadas pelos serviços pesados,
e virem meus documentos
Dirão ele não serve, não é o
Homem que procuramos,

Quando conhecerem a minha vida,
Pacata, honesta, sem novidades,
Ou vierem no meu solo sagrado,
Meu lar, minha fé, minha família
Fruto das mãos Supremas.


Talvez observarão como me sinto,
Diante de tanto benefício, como sou amado,
Respeitado e vivendo assim,
Tendo ao meu lado minha sócia,
Alma gêmea que é tudo pra mim.


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