Às vezes a tristeza deforma o rosto,
Face suada, fim de uma labuta,
Corpo cansado suportando a dor bruta,
Esse é o sofrer que me é imposto;

Às vezes choro de desgosto,
Forçando um sorriso nessa luta;
Nessa batalha que não refuta,
Sem demora chega o mês de “Agosto.”

Hoje eu não quero mais chorar,
Nem sofrer, só quero implorar;
Só quero poder ser feliz...

A ferida sara, fica a cicatriz!
Ainda quem ou o que conhecer?
Ainda quem ou o que esquecer?
 

Jairoberto Costa
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