Parecia um canto triste embora nunca ouvido
As notas vindo de um galho era força, era grito
Onde  outrora existia  uma  mata, um infinito
Agora apenas uma arvore resistira os malditos
 
Penas vermelhas sacudidas pelo vento forte
Ouvia-se uma melodia mesmo estando longe
Tenho certeza que era contando  sobre a mata
Porque rodava a cabeça a cada som da melodia
 
Que pássaro tão bonito, cor de fogo e  cantador
Dava vida a mata outrora povoada com amor
Só um pássaro de fogo teria essa força e melodia
Uma composição divina nos bosques e nas campinas
 
De repente cessa o canto formando escuridão
Ouvindo-se um relâmpago e um forte trovão
Pássaro de fogo não canta e o vento ainda para!
Cai por terra o nosso pássaro é sua ultima batalha
 

GENIL BARBOSA DA SILVA
© Todos os direitos reservados