Há como a vida passa sem ruido

Como um trem bala cheio de saudade

Olho nada vejo além do meu caminho

 

Sombras vão ficando e outras além de mim

Voam como um passáro para não mais voltar

Sinto o perfume das rosas como em um jardim

 

Os perfeitos, os justos lamentam-se de todos

Não percebe a angustia e o sofrimento da lida

Que permeia as cadeias de suas vidas imundas

 

As torturas dessas almas enfraquecidas em vida

Registram no livro das sombras suas magoas ocultas

E os poderes que numca tiveram, a não ser medo

 

Corro para bem longe; de mim,de meus pensamentos

Meditando das libertinagens e atrofiamentos passados

Perdão seria facil,só uma penitencia como castigo

 

 

GENIL BARBOSA DA SILVA
© Todos os direitos reservados