Pela janela vejo o céu azul, vejo as nuvens brancas,

vejo pássaros voando, sinto o perfume das flores,

com a única certeza existente de que um dia partiremos.

Derrepente uma nuvem negra, e tudo escurece.

Agora tudo me vem na cabeça,

quantas coisas que eu fiz, quantas deixei de fazer,

quantas pessoas amei, quantas eu fiz sofrer.

Anjo da morte que não da tréguas,

deixe-me apenas dizer.

Viva sempre em função do hoje,

pois o amanhã pode jamais nascer.

 

 

Vitor Louiz
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