Nasce um poeta.

No meio de guerras internas,

Num fim de geração, mais cheio de inspiração.

Falo de amor como o sublime das coisas

Canto a solidão cheio de emoção. Grito em praça pública.

Que poesia também é cultura, para aliviar a alma.

Mais todos passam de um lado para o outro, sem ao menos oferecer um sorriso.

No fim da tarde, sento e componho meus versos.

Nasce um poeta.

No meio da solidão.

No fim de uma ilusão de olhos verdes.

Em um começo de estação.

Cheio de inspiração sou coberto de emoção e choro.

Para levar a outros corações um pouco de amor no meio da

Solidão.

Fernando Couto
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