Poesia doce-enluarada

Amor de altura,
candura doce-enluarada,
manhã ensolarada em mim.
Enfim, vejo a luz esperada,
prateada no olhar assim puro.
Juro certezas futuras.

Amor de bem querer,
de sempre ter fulgor,
calor de fúria branda.
Brasa e brisa breve,
leve ardor de chama
na trama do escritor.

Amor de simetria
sintonia fina, exata,
segura nos passos,
nos laços sagrados ao tempo.
Melodia, constante nostalgia,
ânsia ressonante dia-a-dia.

São Paulo