O amor é como laço de fita
Num momento é belo e formoso...
Mas num piscar de olhos se desfaz!
Parecendo um emaranhado de não sei o quê!
Sua instabilidade e delicadeza nos confunde
Não permitindo que sua definição seja clara e objetiva
Levando-nos a imaginar qual sua forma, sua cara!
É mutante, não palpável
Não se mede não se vê...
Se sente!
O amor é sim um laço de fita
Não se finda, não termina
Não tem começo, meio e fim
És eterno!
Não simplesmente se desfaz
Apenas muda de forma
Aumentado ainda mais a incógnita em nossas cabeças
Mas não se conforma
Não é inerte nem tampouco aleatório
É essencial em nossas vidas!
Ele harmoniza, reconcilia...
Proporcionando a obra, o todo, o motivo de estar vivo...
Presente você, você meu presente!
O laço não pressente, relata o fato!
Traz, mostra novamente o todo
Aquilo que buscavas!
És belo e formoso, mas guarda em sua alma
Em sua essência todo o sentido, a real importância
A alma leve e pura o carrega sem sofrimento, sem pesar
Mas cresce por dentro uma vontade imensa
Que não se finda e não termina
És belo sim, e por demais formoso
Mas não o considere jocoso
O respeite, pois é digno de nos curvarmos a ele
Sua grandeza e complexidade são infindas
Levaríamos a vida toda para entender...

Feita a quatro mãos em uma ocasião que tentávamos entender muita coisa...
Glaura Paiva
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