Eu não abro mão
do risco da vida,
perigo da morte,
fugir do azar,
entregar-me a sorte.
Contar estrêlas,
fazer pedidos,
sonhar acordado
viver iludido.
Eu não abro mão
de suar essa esfera rolante,
cheia de feras ambulantes...
Gil Miranda
© Todos os direitos reservados
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