A alma.
O tom suave das folhas de jasmim,
A cor vermelha da flor do camarão no fim,
O cheiro da terra, forte, cheiro no tronco das azaléias.
O forte e atencioso trato do jardineiro no plantio das orquídeas.
Leve é o tom das graciosas trepadeiras.
No topo de todas as árvores estão as palmeiras,
Elas são imperiais,
Sobe ao céu, curvam-se para os astros universais.
Leve flutua as folhas que brilharam com verdor.
Nascem brotos, giram, se misturam, tocam os bichos vivos, feitos, todos, obra do criador.
Os galhos fortes são bailarinos.
Gemem, dão pulos, são meninos.
Um pequeno ser,
Molda e muda o jeito, o gosto, enfim, muda tudo, porém, vem ao mundo, mudo, chora espantado, domina o outro ser, que passou nove meses velado, acalentado, hoje ver que o mimo é amado.
Nascem às primeiras formas, o pé brota, o coração bate forte, sua raiz está na terra, dentro do mundo de água.
Dia após dia o corpo firma, ganha forma, não do ser que se forma, mas sim da mãe guerreira.
Ela sente que deve cuidar da semente que estar em seu ventre.
Tudo muda, ela vai ser uma boa companheira.
O seu leite será adubo para a sua pequena cria,
Ela velara o seu choro, seu sono, de noite ou de dia.
Pobre mãe, bem a sabe que toda árvore tem que crescer.
Não será diferente o seu protegido ser,
Mas mãe, por mais que a vida venha e leve a sua raiz ela sempre estará com você em todos os momentos para lhe fazer felizes. Tom Farias  
       
 

Eric Fall
© Todos os direitos reservados