O silêncio na montanha do sonho

 
Correr por campos calmos
Onde a verdade encoraja a maldade.
Onde não há lagrimas em prantos.
A idade é pluralidade.
 
 O velho Senhor do tempo tem suas mãos calejadas
De tanto dar cordas no relógio da vida
Que nunca pára de girar.
Sempre que escuta um obrigado
Seus calos viram esperanças.
 
O sonho acaba
Com um longo ABRACADABRA!
O que sai do meu sonho
São borboletas que voam em destino à esperança.
Todos esperam, na realidade, a primeira borboleta chegar.
Sei que no jardim de casa há uma,
 Azul como o céu, cintilante como o amor.
 
 
 
 
 

saulo inácio da silva
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