Minha alma não almeja
As relíquias da vida
Ou as ilusões risonhas...
Tão somente deseja
Encontrar-te, querida,
No lugar onde sonhas!
Onde estás, meu amor?
Pressinto que conversas
Sobre os desejos teus
Lá, num jardim em flor,
Entre cores diversas
E os augúrios dos céus!
De meu turno, não vivo:
Nada pra mim descerra
A nossa realidade...
Sou pássaro cativo
Que deixaste na terra,
Já morto de saudade!
Luiz Carlos
© Todos os direitos reservados
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