Na madrugada faço estragos
ando pelas ruas vazias
faço dela meu palco
declamo poesias de Drummond
bem alto para a lua escutar!
Meus passos têm o compasso de Vinicius
sonho sentada no banco da praça,
ouço Elis cantando, imagino...
arrisco dedilhando no piano canções de Jobim
no bar ainda aberto na rua da Alvorada.
Já amanhece...
A natureza espreguiça
enquanto eu extasiada
vejo as nuvens rendando à lua
o sol já desperta
com seu bom dia!
Volto madrugada
agora fecho a cortina do palco
para anoitecer outra vez!
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