Quando eu chorar, talvez esteja triste.
Talvez, sofrendo pelo que não existe,
E platonicamente, enga-me meu coração.
 
Quando eu sorrir, talvez seja de alegria
Ou talvez, já veja o que outrora não via,
Estando perdido, e longe de mim a razão.
 
Quando insisti em chorar, talvez devesse sorrir,
E em vez de cantar, devesse por certo ouvir,
E decidido o certo, escutasse outra voz.
 
E em tudo que eu buscasse por certo,
Para um novo amor me fizesse aberto,
Refazendo outros sonhos, sonhados a sós.


Lannes Alves de Almeida
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