A vida e a morte

 
Sem medo abreviam a vida, desembocam infortúnios

 
Verdadeiros colapsos! Furtaram o direito de sobreviver

 
Sem piedade emana–lhes o sangue dos feridos numa

 
Luta longa sem sentido.

 
Conflito poder! Ou poder demais?

 
Matam irmãos do mesmo pai, vêem a dor dos inocentes.

 
Aumenta a fome e a miséria de espírito e a imensa decadência.

 
Religião pedaço de chão! Exalam aos olhos a soberba

 
Ignorância destruindo crianças, que vagueiam e nada sabem nem por que.

 
Poder luxúria! Enquanto os sinais correm nas valas

 
Das ruínas milenares e violentas, e dizem! Por amor

 
Vão-se vidas, e nem sentem que o verdadeiro poder

 
A eles não pertence.

 
 

Hynes Margarida de Oliveira
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