Quando falo de morte...

Quando falo de morte...

Meus termos de morte

É véu que cobre

planos nobres

Em quanto m'alma se faz

fonte de lágrimas

Meu espírito é sem afronte

desmbaçando as vistas

a novos horizontes

quando desabafo tristezas

verto chumbo em ouro

sobre a folha na mesa

Cada gole...uma letra...

Um brinde a centelha

quando entre quatro paredes confinado

em frio suor trêmulo

acompanhado de solitude derradeira

Me preparo em agonias

Para surpriender com  a força  que  existe

Por traz de minha tristeza.

Ardronn Leonardo
© Todos os direitos reservados