Brisa que corre pela noite
Seca minhas lágrimas
Que estão a escorrer de meu rosto

Dor que não passa
Culpa que me invade
As lágrimas correm

Correm em sentido ao chão
Deslizam meu rosto
E aos prantos cubro com minha mão

Coração disparado
Medo que não passa
Sentimento ruim
Medo de uma desgraça.

Culpa que pesa em meus ombros
Insuportavelmente a dor me invade o peito
Parece uma flechada de veneno
Que aos poucos vou sentindo o efeito.

As sombras me perseguem
Ruídos me enlouquecem
Parem de me deixar assim
Já não sou mais dona de mim.

Paloma Duarte Stella
© Todos os direitos reservados