Não, meus versos não serão mais seus,
Outrora tudo que havia de mais belo
Para ser escrito, no limite de minha capacidade
Escrevi para ti,
No entanto, serviram de alimento pro teu ego
Os meus doces e sinceros versos,
Versos estes que a escondiam
De maneira subliminar.
Certa vez,
Um humilde e mortal poeta
Que encantado com Afrodite,
Escrevera-lhe as mais belas poesias,
Não sabia que ela era uma “deusa”
Vinda do Olimpo
E que Apolo a esperava,
Por isso fora condenado pelos deuses
A ter suas poesias espalhadas pelo vento,
Como folhas,
Enquanto via Afrodite e Apolo
Gozarem a eternidade felizes no Olimpo,
E o pobre poeta,
Condenado a ser mortal pra sempre,
Aprendeu que com os “deuses” não se mete!
                                                      
 “poeta das madrugadas”
 
 

infelizmente as coisas não saem como queremos,principalmente no terreno do amor.

Salvador,21/11/06

Everton Rocha Carneiro
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