Se grossas lágrimas rolaram em minhas faces
É porque ainda sentia a dor do desalento
Mostro-me como sou,livre de disfarces,
Olhar perdido a esmo,tristonho e nada vendo.
Se já não sei sorrir,prá que fingir?
Se o riso é conseqüência de uma ação coerente
De um estado d'alma,que consequëntemente,
Transmite emoções que vibram,veementes.
Se já não sei amar,que culpa tenho?
Se amar eu conjuguei e vivenciei em qualquer tempo,
Mas o gerúndio...o tiraram de meu peito
E o futuro, como efeito,,já não terá mais jeito.
Agora sou robô,criado e programado,
Liga-se o botão e faço o que foi traçado,
Objeto útil,sou usufruto,ser mal amado,
Causa e efeito,desrespeito do vil descaso.
Num momento de introspecção,avaliando o que leva um ser a não sentir mais nada,a perder os sentimentos e a valorização à vida,agindo automaticamente aos estímulos,sem vontade própria,sem amor,sem acreditar...Em meu quarto.
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