Como protagonista, executei o meu papel,Dei o melhor de mim, mais do que podia Mais do que se exigia e fui extremamente fiel Não sei se a mim mesma ou à história que revivia. Nunca uma encenação saira tão perfeita Nenhuma cena precisou ser refeita Não foi difícil encenar aquele amor Mas foi difícil encarar de novo a dor. Saí de cena (saí mesmo?)...agora o impossível, Separar a história, a atriz, da vida verdadeira Da vida que restou, da cena derradeira... Confusa, já nem sei o que é real ou irreal Saio do palco,perco o chão,sobra emoção E continuo contracenando com a ilusão.
Quando não sabemos quando termina a realidade e quando começa a fantasia,o irreal.
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