As vozes enfeitam e iluminam as paredes do quarto escuro
A morbidez esta iluminada
O meu olhar nervoso
Todas as agressões já aconteceram no dia
Trovões dos céus
A musica que me faz passar o tempo perdido
A canção da falsidade
Brilho da janela mostra o rosto pornográfico na parede.

Portas abertas, do ropeiro, o mostro que me diz, _ Suas portas estão fechadas!

O cheiro da minha tristeza
O frio que vinha da janela, que já esta fechada.
Os sons chorosos do velório ao lado me fazem pensar nas dores
Segunda feira maldita, que eu odeio, ela passou.
Já às 01h27min da manha
O grito, “eu queria saber falar”.

Espelhos negros, luzes me mostram você, mas não me vejo refletido em você!

Silencio corrompido
Amor não correspondido!

A paixão que esta distante,
O sono que me abandona
Pouca luz que me faz ditar os sentimentos que esquecerei
E o choro do lápis abusado
A silhueta no escuro que não sabe chorar.

As palavras não se encaixam, mas cada uma delas tem seu mundo,
Perdido, iludido e rancoroso.

Sem ligar para o sol, morrer é a única certeza.

Não poder acreditar no maldoso, e sua boca muda, falante, incógnitas da vida.

Recaído, encostado do lado de lá, as alucinações.
O bloco virou a pagina,
E minha vida conturbada,
Pequena dor no pescoço me lembra que eu ainda sei sangrar.

O som da imagem perfeita e tenebrosa, á minha frente,
O susto...

Mais uma faixa, eu, o insone não quero chorar,
Quanto mais a noite cai
Mais eu perco a pratica de dormir e suspirar pela esperança.

Minha prisão confortável,
Cheira á cigarros, no lixo, as bagas fumadas, e do principio, o câncer!

A fotografia perfeita!

A vida da chama é curta, sua bateria acabou.

A janela tomou seus calmantes, que do frio lhe trouxe a depressão.
Da pele surge o inesperado,
Quebrada é a porquice da minha boca seca e com cheiro de cigarro “chique”.

Nesse mundo paralelo, o amor seria bem aceito,
De longe eu o traria, e com as vestes da felicidade o receberia.

Os beijos iluminados,
Desse quarto não sairiam,
Até que a morte me separe e me ensine a amar...


Carbon kid
([email protected])
25/07/06

Insones zumbis dos meus olhos a gritar na minha cara que me odeiam!

Meu Mundo