Um velho atravessando a rua.

 

Um velho de boné,

Com uma pequena bolsa de couro, preta, na mão.

 

Um velho parecido com Neruda.

 

Um velho pisando nos para lele pípedos,

 

Carregando a manhã cinzenta para casa,

Onde o espera uma mulher velha.

 

Quando todos os dias serão cinza.

 

E o vento agita as árvores malvestidas.