Muitas pessoas saem pelo mundo falando coisas, anunciando fatos, para depois perceberem que estavam erradas. Pregam certezas que, na verdade, são incertas até para si mesmas e , deste modo, levam outras tantas a seguirem caminhos que se diziam acertado.
Cada vez mais a vida nos mostra que pouco sabemos, sejamos nós analfabetos, estudantes, doutores ou PHD’s. Caímos no erro de pensar que somos estudados ou vividos o bastante para falar como donos da verdade, sendo que esta não tem dono nem está sob o domínio de um certo grupo de pessoas.
Os grandes pensadores, ao longo dos anos, nos mostram que nada é certo o bastante que não possa ser questionado. Todos nós buscamos respostas e, ao sermos questionados, desejamos ter as respostas. A única resposta certa a se dar talvez fosse a certeza de não termos certeza.
As pessoas que mais tem respostas talvez sejam as que mais as buscam. Nossa existência se baseia em pequenas bases que, sendo assim, sustentam nossa pequenez perante um universo de pessoas, coisas, perguntas, respostas,... Descartes se apoiou em uma certeza: “Penso, logo existo!”
Esta conhecida afirmação nos parece uma grande verdade. Somente parece. Não podemos tomá-la como uma absoluta verdade, pois, partindo deste princípio, pedras, as, luz, plantas e animais não existem; afinal, este não são seres pensantes, portanto não podem ser reais.
Prefiro aliar-me à Sócrates em seu pensamento: “Só sei que nada sei”, sabendo que erro por já saber que não sei. Então assim vivo, buscando saber, buscando entender, e me apoiando em uma verdade própria que levo como uma certeza minha: “Enquanto viver, amarei. Enquanto amar, viverei...”

Amando vivo. Vivendo, amo!

Sala de aula