Da brasa, posso optar por deixar toda a cinza voar

Ou ressuscitá-la como colossal fogo, um novo império.

Posso apenas existir, vivendo, tão somente aguardando o cemitério

Ou aproveitar o efêmero tempo ao máximo e sonhar.

 

Tudo se define nisto, em tal responsabilidade, neste imenso mistério.

Diante das escolhas as quais determinam caminhos, caminhar!

Decerto que morreremos na praia mesmo estando diante do mar,

Mas escolheremos o meio entre início e fim, o nosso hemisfério...

 

Em tudo o que houver haverá uma parcela de tua alma.

Nos turbilhões da vida, na normalidade e/ou na suprema calma

As quais inspiram a humanidade à uma vontade tão divina.

 

Escolheremos se ficaremos no barro ou se erguremos uma Torre de Babel.

Se provaremos da amargura e tristeza ou da felicidade e do mel...

Podemos escolher se voaremos como cisnes ou aves de rapina.